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Ruínas de São Miguel das Missões (RS)

PatriNativa

As Ruínas de São Miguel das Missões, localizadas no estado do Rio Grande do Sul, são um dos mais significativos sítios históricos do Brasil e foram declaradas Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO em 1983. Essas ruínas fazem parte do conjunto de missões jesuíticas fundadas no século XVII pelos padres da Companhia de Jesus, com o objetivo de evangelizar e organizar comunidades indígenas da região, principalmente os povos Guarani. São Miguel Arcanjo, uma das missões mais importantes, foi fundada em 1687 e tornou-se um centro religioso, cultural e econômico durante a ocupação jesuítica.

 

O patrimônio material das Ruínas de São Miguel das Missões inclui a igreja de São Miguel Arcanjo, que é o elemento mais imponente e preservado do sítio arqueológico. A igreja, construída em estilo barroco entre 1735 e 1745, era uma das maiores e mais elaboradas das missões e, apesar de estar parcialmente destruída, suas paredes de pedra avermelhada, a fachada esculpida e os vestígios do altar ainda revelam a grandiosidade e a riqueza arquitetônica do local. Os padres jesuítas utilizaram técnicas europeias adaptadas aos recursos disponíveis na região, empregando materiais como a pedra arenito para erguer as construções. Além da igreja, o sítio de São Miguel das Missões também inclui restos de outros edifícios, como casas dos índios Guarani, oficinas, colégios e praças, que formavam a organização urbana das missões. As ruínas são um importante testemunho do sistema missioneiro, que era uma mistura de práticas religiosas, culturais e econômicas europeias e indígenas, sendo um exemplo único da interação entre essas duas culturas no período colonial.

A preservação desse patrimônio material é essencial para a compreensão da história das missões jesuíticas no sul do Brasil e na América Latina. O sítio arqueológico de São Miguel das Missões não apenas guarda o legado dos jesuítas e dos Guarani, mas também se tornou um local de reflexão sobre o encontro de culturas e os impactos da colonização na região.

 

 

Além da igreja, o sítio de São Miguel das Missões também inclui restos de outros edifícios, como casas dos índios Guarani, oficinas, colégios e praças, que formavam a organização urbana das missões. As ruínas são um importante testemunho do sistema missioneiro, que era uma mistura de práticas religiosas, culturais e econômicas europeias e indígenas, sendo um exemplo único da interação entre essas duas culturas no período colonial.

A preservação desse patrimônio material é essencial para a compreensão da história das missões jesuíticas no sul do Brasil e na América Latina. O sítio arqueológico de São Miguel das Missões não apenas guarda o legado dos jesuítas e dos Guarani, mas também se tornou um local de reflexão sobre o encontro de culturas e os impactos da colonização na região.


 

Coleção:

 

Fontes: Gov.br UNESCO IPHAN

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