Sobre
​Nosso Objetivo
1. Justificativa
Por que?
O Brasil possui uma riqueza incomparável de patrimônios culturais e naturais, que incluem sítios arqueológicos, monumentos históricos, áreas protegidas, manifestações culturais e muito mais. O patrimônio é um grande acervo, é o registro dos acontecimentos da história de um lugar, de uma sociedade, que muitas vezes se perde por falta de incentivo ou pela perda da identidade da comunidade, que sofre as mudanças e interferências do mundo globalizado.
Por isso, a acessibilidade do património cultural é crucial para um mundo mais inclusivo, que compreenda a sua identidade.
Ajudando não apenas em barreiras físicas, o projeto visa criar condições que possibilitem a participação de todos em atividades culturais, independentemente da origem.
Esse acesso é vital para a preservação da identidade cultural, permitindo que as pessoas se conectem com suas raízes e fortaleçam o sentimento de pertencimento e coesão social.
A legislação Decreto-Lei 3.351, de 24 de maio de 1941, é um marco importante na proteção do patrimônio cultural no Brasil, pois instituiu o Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN), que mais tarde se tornou o atual Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Esse decreto é anterior à criação da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), que foi fundada em 1945. Portanto, o Brasil já demonstrava uma preocupação formal com a preservação de seus patrimônios históricos e culturais antes da constituição de uma entidade internacional dedicada a essa causa.
Porém, embora o Brasil tenha sido pioneiro na criação de uma legislação voltada para a proteção de seu patrimônio histórico e cultural, a efetiva disseminação desse conhecimento entre a população nem sempre acompanhou o esforço de preservação dos bens culturais.
Apesar da legislação sólida e da criação de instituições como o SPHAN (hoje IPHAN), o acesso ao conhecimento sobre o patrimônio cultural ainda é limitado para grande parte da população. Essa precarização pode ser atribuída a vários fatores, como:​​
Falta de educação patrimonial:
A educação formal não inclui o ensino sobre a importância e o significado dos patrimônios históricos e culturais brasileiros.
Isso impede que o público em geral desenvolva um sentimento de pertencimento e responsabilidade pela preservação desses bens.
Desigualdade social e econômica:
A população mais vulnerável enfrenta dificuldades de acesso à cultura e ao patrimônio histórico.
Sem acesso a espaços históricos ou recursos educacionais, o patrimônio nacional pode parecer algo distante, destinado apenas a elites.
Deficiência em comunicação e divulgação:
Embora o IPHAN tenha feito esforços, a divulgação eficaz da sua importância cultural ainda encontra barreiras.
A falta de campanhas de sensibilização e comunicação que dialoguem com diferentes públicos resulta em uma visão limitada sobre o significado do patrimônio cultural.
Infraestrutura precária e acesso físico: especialmente regiões remotas ou áreas menos favorecidas, têm acessibilidade física limitada, o que dificulta a visitação por parte da população em geral.
A falta de investimento na manutenção dessas estruturas também reduz seu potencial de promover conhecimento e engajamento público.
Essas barreiras limitam a democratização do conhecimento patrimonial, resultando em um distanciamento entre as políticas de preservação e a população. Sem uma população ciente do valor do seu patrimônio, as políticas de conservação correm o risco de serem vistas como algo secundário ou elitista, e não como parte essencial da identidade e memória coletiva da nação. Portanto, embora a legislação de 1941 tenha sido inovadora e importante para a preservação do patrimônio brasileiro, a precarização da acessibilidade ao conhecimento patrimonial enfraquece o impacto dessas políticas e reforça a necessidade de mais esforços educacionais e de inclusão, garantindo que a riqueza cultural do Brasil seja valorizada por todas as camadas da sociedade.
Apesar de estar em sua versão BETA, esperamos poder inserir todos os patrimônios do país
E essa é a ideia do projeto!