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PatriNativa

Ouro Preto (MG)

Primeiro patrimônio brasileiro reconhecido como um bem de importância para toda a humanidade, Ouro Preto, localizada no estado de Minas Gerais, é uma das cidades históricas mais importantes do Brasil e foi declarada Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO em 1980. Fundada no final do século XVII, durante o ciclo do ouro, a cidade de Ouro Preto, anteriormente chamada Vila Rica, foi capital da província de 1720 a 1897. Como era um local de exploração de minas de ouro e outros metais e pedras preciosas, atraiu um grande contingente de pessoas.

 

Em função da riqueza que se instituiu no local, foram erguidas muitas construções, tais como casas, igrejas, chafarizes e monumentos de forte acento barroco de uma originalidade ímpar, mesmo no âmbito brasileiro. Com uma geografia muito particular, a ocupação do território deu uma personalidade muito marcante para essa cidade. Além das construções, Ouro Preto foi o local onde Aleijadinho produziu grande parte de sua obra escultórica. A cidade foi palco de importantes episódios da história do Brasil, como a Inconfidência Mineira. O patrimônio material de Ouro Preto está presente em sua arquitetura barroca, em especial nas igrejas, muitas das quais são decoradas com esculturas e pinturas do renomado artista Aleijadinho (Antônio Francisco Lisboa) e do pintor Manuel da Costa Ataíde. Entre os exemplos mais notáveis estão a Igreja de São Francisco de Assis, a Igreja de Nossa Senhora do Carmo e a Igreja de Nossa Senhora do Pilar, que apresentam fachadas ricamente esculpidas e interiores ornamentados com ouro.


 


 

O traçado urbano de Ouro Preto é caracterizado por suas ruas sinuosas, ladeiras íngremes e construções em estilo colonial, que foram preservadas ao longo dos séculos. Além de seu valor arquitetônico, a cidade também foi palco de importantes eventos históricos, como a Inconfidência Mineira, movimento de contestação contra o domínio português, cuja memória é preservada no Museu da Inconfidência, instalado no antigo Palácio dos Governadores.

 

Coleção:

 

Fontes: UNESCO IPHAN

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